sábado, 2 de janeiro de 2010

«A infidelidade tem razões químicas» Conclusão de especialista publicada em livro

In "TVI24":

Não sendo a única causa para o adultério, certas substâncias que o organismo produz estão associadas a comportamentos infiéis. A culpa é da testosterona, mas não só, segundo diz uma especialista.

«Homens com menor tendência para o casamento, ou com maior tendência para o adultério, ou ainda com maior propensão para o divórcio, demonstram frequentemente um nível médio e alto de testosterona», escreve Madalena Pinto no seu livro «Química do Amor e do Sexo» (Editora Lidel).

Em entrevista à agência Lusa, esta professora de Química Orgânica e Química Farmacêutica e Medicinal na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto explicou que a obra teve como principal objectivo «aproximar a química de aspectos e de situações do dia-a-dia».

Segundo a autora, são muitas as situações e, principalmente, os comportamentos que têm uma justificação química, existindo muita «culpa no cartório» das hormonas e de neuroquímicos em algumas condutas.

«Existem componentes - como as hormonas e os neuroquímicos - que justificam, por exemplo, que após o sexo o homem queira dormir e a mulher prefira ser mimada», disse, explicando que essa opção, que a mulher pode interpretar como uma forma de rejeição, não é, afinal, mais do que «um efeito de algumas substâncias químicas cerebrais».

«A culpa é da química», assegura Madalena Pinto, que investigou a forma como o organismo humano produz moléculas e como estas estão associadas a fenómenos emocionais ou a comportamentos sócio-emocionais.

No caso da infidelidade, «há, na verdade, uma série de factores - genéticos, psicológicos, ambientais ou educacionais - pois, caso contrário, tudo seria muito fácil de resolver».

Cientificamente provado está o efeito da química cerebral no amor e no sexo: «Há uma química cerebral, que tem várias substâncias químicas que jogam entre si, que tem a ver com certos tipos de fenómenos, como estar apaixonado e não ver mais nada além do ser amado».

 

Ver:

Infidelidade: A culpa também é das hormonas

Amor X Hormônios

Os nós e os laços do amor:

"A busca e a promoção da felicidade é aquilo que se viu uma vez à luz clara e pura, antes de nascermos, sendo nós próprios puros, mais o poder da nossa imaginação."


Em última análise, o exercício do amor revela-se no que não pode ser dito, mas entendido numa comunhão silenciosa interior. Como aconselha o filósofo indiano Osho, que o jornal britânico The Sunday Times incluiu na lista dos 1000 Construtores do Século XX, "aprender a relacionar-se é mais importante que procurar uma relação, porque assenta numa exploração da consciência e nos seus infinitos mistérios". Talvez esta seja uma definição mais genuína e abrangente do casamento do novo século. Amar como sinónimo de conhecimento interior (um processo solitário) e de permissão para que alguém nos ame, especialmente sem ter de garantir condições.

Sem comentários:

 
View My Stats